Noventa e cinco unidades de ensino, sendo 93 escolas e creches e dois prédios administrativos da Secretaria Municipal de Educação (SME), receberão novos telhados e instalações elétricas. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 4 de março, pelo prefeito de Campinas, Dário Saadi, na Sala Azul do Paço Municipal.
As obras fazem parte do projeto “Teto Novo”, que prevê investimento total de R$ 44,5 milhões. A reforma dos telhados prevê a substituição de estruturas antigas, algumas em madeira com cobertura em telha cerâmica, por estruturas metálicas novas, com cobertura em telha termoacústica pelos próximos dois anos.
“Não dá para um aluno aprender com qualidade se ele estiver com calor, se ele estiver com barulho fora do local da aula, então é um programa extremamente importante”, afirma o prefeito Dário Saadi.
Nesta primeira etapa serão reformadas cinco unidades: EMEI Criança Esperança, CEMEI Adão Emiliano, EMEI Professora Noêmia Cardoso Asbahr, CEI Flordelis Aparecida Gregolin e CEI Billy Graham. Para essas obras iniciais, o valor previsto é de R$ 3 milhões de investimento.
“Imaginem escolas antigas, de 30 e 40 anos, e que agora precisam suportar computadores e internet. Essas instalações elétricas também precisam ser atualizadas, melhoradas, com mais tecnologia, para dar as melhores condições possíveis” explica o secretário Municipal de Educação, José Tadeu Jorge.
As empresas Ellois Serviços e Comércio Ltda. e Capital Humano Obras e Serviços Urbanos serão responsáveis pelos trabalhos. Os recursos são da Secretaria Municipal de Educação com execução do contrato da Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec).
O diretor-executivo da Fumec, Ary Pissinatto, também esteve no evento e destacou a dedicação dos servidores da fundação neste trabalho.
“Serão 95 mil metros quadrados de área total atendida e o trabalho começou muito antes com o planejamento”, comenta Pissinato.
As obras
Na EMEI Criança Esperança e na CEMEI Adão Emiliano, as obras tiveram início em fevereiro. A previsão é que as intervenções durem de dois a três meses em cada unidade. O calendário letivo não vai sofrer prejuízo, já que os alunos serão remanejados para outras unidades de ensino - quando houver necessidade.
“Nós estendemos um prazo de dois anos para que os períodos de férias sejam prioritários, mas também para que você possa usar o período de aula alocando e fazendo as adaptações necessárias”, complementa o prefeito.
As obras vão melhorar o conforto térmico e acústico, além de reduzir os custos com manutenção. Além disso, será feita a revisão de sistemas elétricos e de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).