A inclusão e o desempenho escolar de 11 alunos da rede municipal de ensino deram um salto, depois que eles começaram a usar óculos com tecnologia assistiva, cedidos pela Secretaria Municipal de Educação, há um ano. Eles são destinados aos estudantes cegos ou com baixa visão.
“Me ajudam quando tenho dificuldade para ler as lições, eles leem para mim. Antes de usá-los, eu tinha muita dificuldade e não conseguia fazer a maioria das lições, sempre pedia ajuda para a professora e os colegas. Antes eu usava mais a lupa, mas ela já não me ajudava tanto. Quando a professora escreve na lousa eu uso os óculos”, conta o estudante Júlio César de Castro Soares.
Diagnosticado com baixa visão, Júlio César cursa o 5º ano, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Emílio Miotti, no Jardim Santa Lúcia. Ele foi o primeiro aluno da rede a receber o dispositivo e, assim como os professores, sentiu a diferença no aprendizado.
Os pares de óculos contam com um dispositivo digital capaz de escanear e descrever as informações captadas. O equipamento conta com uma câmera inteligente que captura a imagem e instantaneamente descreve as informações em voz alta. Além de ler textos, os óculos reconhecem rostos, identificam produtos, notas de dinheiro e cores.
O investimento da Secretaria de Educação foi de R$ 1,2 milhões na aquisição de 81 aparelhos. Os aparelhos são concedidos aos alunos em forma de comodato (empréstimo), assim podem usar tanto na escola quanto em casa.
A Secretaria Municipal de Educação vem investindo em um recurso tecnológico assistivo para oferecer aos alunos com deficiência visual, baixa visão ou cegos da rede, a maior possibilidade de autonomia no ambiente escolar. Foram adquiridos 81 óculos, em dezembro passado. O dispositivo, que também são usados nas salas de recursos multifuncionais e com o público, em prédios administrativos, tem as seguintes funções: a leitura inteligente, orientação, compreensão de texto e identificação de produtos e objetos.
“Todas as crianças com deficiência visual são público-alvo do uso dessa tecnologia assistiva, entretanto, é necessário que a equipe escolar faça uma avaliação levando em consideração as necessidades específicas de cada um, e o momento certo em que o aluno deve usar o equipamento”, explicou a coordenadora pedagógica Elise Helena Batista Moura, que atua no Núcleo de Educação Especial, da Secretaria Municipal de Educação.
Segundo a especialista, um dos critérios usados antes da cessão dos óculos para o aluno é a idade. “Crianças muito pequenas ou que não possuem mobilidade nos membros superiores, possuem mais dificuldades com o uso desse equipamento”, afirmou a coordenadora pedagógica.
O uso do aparelho ajuda na interação, comunicação e principalmente na convivência com os professores, colegas, funcionários e a família. É válido ressaltar que ele traz também benefícios psicológicos, como o de sentir-se pertencente aos lugares, o que aumenta a disposição para aprender e tomar iniciativas, por exemplo.
A inclusão e o desempenho escolar de 11 alunos da rede municipal de ensino deram um salto, depois que eles começaram a usar óculos com tecnologia assistiva, cedidos pela Secretaria Municipal de Educação, há um ano. Eles são destinados aos estudantes cegos ou com baixa visão.
“Me ajudam quando tenho dificuldade para ler as lições, eles leem para mim. Antes de usá-los, eu tinha muita dificuldade e não conseguia fazer a maioria das lições, sempre pedia ajuda para a professora e os colegas. Antes eu usava mais a lupa, mas ela já não me ajudava tanto. Quando a professora escreve na lousa eu uso os óculos”, conta o estudante Júlio César de Castro Soares.
Diagnosticado com baixa visão, Júlio César cursa o 5º ano, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Emílio Miotti, no Jardim Santa Lúcia. Ele foi o primeiro aluno da rede a receber o dispositivo e, assim como os professores, sentiu a diferença no aprendizado.
Os pares de óculos contam com um dispositivo digital capaz de escanear e descrever as informações captadas. O equipamento conta com uma câmera inteligente que captura a imagem e instantaneamente descreve as informações em voz alta. Além de ler textos, os óculos reconhecem rostos, identificam produtos, notas de dinheiro e cores.
O investimento da Secretaria de Educação foi de R$ 1,2 milhões na aquisição de 81 aparelhos. Os aparelhos são concedidos aos alunos em forma de comodato (empréstimo), assim podem usar tanto na escola quanto em casa.
A Secretaria Municipal de Educação vem investindo em um recurso tecnológico assistivo para oferecer aos alunos com deficiência visual, baixa visão ou cegos da rede, a maior possibilidade de autonomia no ambiente escolar. Foram adquiridos 81 óculos, em dezembro passado. O dispositivo, que também são usados nas salas de recursos multifuncionais e com o público, em prédios administrativos, tem as seguintes funções: a leitura inteligente, orientação, compreensão de texto e identificação de produtos e objetos.
“Todas as crianças com deficiência visual são público-alvo do uso dessa tecnologia assistiva, entretanto, é necessário que a equipe escolar faça uma avaliação levando em consideração as necessidades específicas de cada um, e o momento certo em que o aluno deve usar o equipamento”, explicou a coordenadora pedagógica Elise Helena Batista Moura, que atua no Núcleo de Educação Especial, da Secretaria Municipal de Educação.
Segundo a especialista, um dos critérios usados antes da cessão dos óculos para o aluno é a idade. “Crianças muito pequenas ou que não possuem mobilidade nos membros superiores, possuem mais dificuldades com o uso desse equipamento”, afirmou a coordenadora pedagógica.
O uso do aparelho ajuda na interação, comunicação e principalmente na convivência com os professores, colegas, funcionários e a família. É válido ressaltar que ele traz também benefícios psicológicos, como o de sentir-se pertencente aos lugares, o que aumenta a disposição para aprender e tomar iniciativas, por exemplo.