O principal desafio do Plano Primeira Infância Campineira (PIC) para 2024 é o monitoramento, a avaliação e a divulgação das ações e metas estabelecidas para o período de 2019 a 2029. É o que aponta o coordenador geral, Thiago Ferrari. O objetivo central do PIC é ter uma cidade economicamente sustentável e humana, com políticas públicas que possam quebrar o ciclo de pobreza e mudar a estrutura social de uma sociedade, com base nas crianças de zero a seis anos.
As ações do plano podem ser vistas em diversas áreas, tanto na construção de 16 novas creches quanto no próprio Hospital Mário Gatinho, que dedica o atendimento às crianças. O PIC integra também a promoção e o apoio à realização de eventos culturais, esportivos e de incentivo ao brincar; integração às políticas públicas de esporte, cultura e arte no período complementar à escola; mobilidade urbana; campanhas de consumo consciente e conscientização do uso excessivo de telas.
“A gente entende que investir nessa fase da vida pode mudar a estrutura de uma sociedade, é a única política pública que realmente transforma”, complementa o coordenador executivo do plano, Thiago Ferrari.
A principal referência do PIC é o Plano Nacional pela Primeira Infância. O documento foi apresentado em 2010 e visa afirmar os direitos das crianças garantidos pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
“Todas as crianças de zero a seis anos são impactadas de alguma forma por essas políticas e a gente está construindo uma cidade para que elas possam ter seus direitos garantidos”, complementa o coordenador.
O PIC funciona por meio de uma coordenação executiva, em parceria com os articuladores das três principais secretarias envolvidas no projeto, Saúde, Assistência Social e Educação, que se reúnem quinzenalmente.
Além disso, a integração entre as secretarias é feita por um Comitê Municipal Intersetorial, que conta com representantes do poder público e da sociedade civil. A elaboração e execução das políticas públicas direcionadas a primeira infância no município é possível a partir do esforço integrado desses profissionais.
“Estudos demonstram que a cidade que acolhe uma criança de zero a seis anos, ela acolhe também as pessoas com deficiência, ela acolhe o idoso, ela acolhe a todos, então a gente está construindo uma cidade mais acolhedora, mais humana e com um desenvolvimento não só econômico, mas um desenvolvimento social também”, finaliza o Ferrari.