As principais ruas, praças e monumentos do Centro de Campinas que resgatam a memória afro-brasileira serão visitadas por alunos e professores da rede municipal, diariamente, até o mês de novembro. Ao todo 3.800 estudantes, de 34 escolas, que estão cursando os 8ª e 9º anos, vão conhecer de perto um pouco desta história na cidade.
O que até então eles conheciam por meio dos livros, agora, tornou-se um passeio pedagógico, por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o projeto Rotas Afro. A proposta é fazer uma imersão explorando locais significativos localizados no centro da cidade.
“Esse passeio é uma forma de exercermos o direito à cidade e também é conhecer a história da contribuição da população negra para a construção de Campinas, que é apagada”, conta uma das idealizadoras do Rotas Afro, Júlia Madeira. “Acredito no poder de aprender de uma forma dinâmica”, completa.
O passeio
O primeiro passo é dividir os estudantes em turmas de 35 pessoas. Cada uma delas é acompanhada por dois guias que visitam pontos históricos como o Largo e a Igreja São Benedito, a Catedral Metropolitana, o Largo do Rosário, a estátua de Carlos Gomes, a Praça Bento Quirino, os largos das Andorinhas e Santa Cruz e a própria sede da Secretaria Municipal da Educação, que já foi uma fazenda que abrigava escravizados.
Aluno do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dulce Bento do Nascimento, no distrito de Barão Geraldo, Vinicius Fernandes Cardoso fala sobre a experiência de aprender fora das salas de aulas: “Eu achei legal, porque me mostrou vários lugares de Campinas que eu desconhecia. Foi muito bom para não ficarmos apenas nas aulas teóricas, que é um pouco chato. Sair um pouco da rotina da escola é bem divertido”, relata.
Na avaliação da professora de Ciência, Dulcineia Aparecida Ribeiro, que acompanhou os alunos no roteiro pedagógico, há conhecimentos que não se adquirem por meio dos livros didáticos. “É importante conhecer uma história de Campinas que não é tratada nos livros didáticos. Conhecer uma história que foi apagada. Conhecemos um outro lado da história que não ouvimos falar”, diz.
Rotas Afros
Criado em 2019 na cidade de Piracicaba, o Rotas Afro foi idealizado por Júlia Madeira, em uma iniciativa de museologia social que narra a história negra das cidades por meio de caminhadas turísticas e pedagógicas.
O projeto começou em colaboração com o Sesc para mapear e explorar pontos históricos relacionados à população negra de Piracicaba. Desde então, o Rotas Afro expandiu sua atuação para várias cidades, incluindo Campinas em 2021, Vinhedo em 2022, e Rio Claro no ano passado.
A próxima cidade a receber o projeto será Sorocaba, ainda este ano. A proposta é continuar a missão de promover o reconhecimento e a valorização da herança cultural negra em diferentes localidades.
As principais ruas, praças e monumentos do Centro de Campinas que resgatam a memória afro-brasileira serão visitadas por alunos e professores da rede municipal, diariamente, até o mês de novembro. Ao todo 3.800 estudantes, de 34 escolas, que estão cursando os 8ª e 9º anos, vão conhecer de perto um pouco desta história na cidade.
O que até então eles conheciam por meio dos livros, agora, tornou-se um passeio pedagógico, por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o projeto Rotas Afro. A proposta é fazer uma imersão explorando locais significativos localizados no centro da cidade.
“Esse passeio é uma forma de exercermos o direito à cidade e também é conhecer a história da contribuição da população negra para a construção de Campinas, que é apagada”, conta uma das idealizadoras do Rotas Afro, Júlia Madeira. “Acredito no poder de aprender de uma forma dinâmica”, completa.
O passeio
O primeiro passo é dividir os estudantes em turmas de 35 pessoas. Cada uma delas é acompanhada por dois guias que visitam pontos históricos como o Largo e a Igreja São Benedito, a Catedral Metropolitana, o Largo do Rosário, a estátua de Carlos Gomes, a Praça Bento Quirino, os largos das Andorinhas e Santa Cruz e a própria sede da Secretaria Municipal da Educação, que já foi uma fazenda que abrigava escravizados.
Aluno do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dulce Bento do Nascimento, no distrito de Barão Geraldo, Vinicius Fernandes Cardoso fala sobre a experiência de aprender fora das salas de aulas: “Eu achei legal, porque me mostrou vários lugares de Campinas que eu desconhecia. Foi muito bom para não ficarmos apenas nas aulas teóricas, que é um pouco chato. Sair um pouco da rotina da escola é bem divertido”, relata.
Na avaliação da professora de Ciência, Dulcineia Aparecida Ribeiro, que acompanhou os alunos no roteiro pedagógico, há conhecimentos que não se adquirem por meio dos livros didáticos. “É importante conhecer uma história de Campinas que não é tratada nos livros didáticos. Conhecer uma história que foi apagada. Conhecemos um outro lado da história que não ouvimos falar”, diz.
Rotas Afros
Criado em 2019 na cidade de Piracicaba, o Rotas Afro foi idealizado por Júlia Madeira, em uma iniciativa de museologia social que narra a história negra das cidades por meio de caminhadas turísticas e pedagógicas.
O projeto começou em colaboração com o Sesc para mapear e explorar pontos históricos relacionados à população negra de Piracicaba. Desde então, o Rotas Afro expandiu sua atuação para várias cidades, incluindo Campinas em 2021, Vinhedo em 2022, e Rio Claro no ano passado.
A próxima cidade a receber o projeto será Sorocaba, ainda este ano. A proposta é continuar a missão de promover o reconhecimento e a valorização da herança cultural negra em diferentes localidades.
As principais ruas, praças e monumentos do Centro de Campinas que resgatam a memória afro-brasileira serão visitadas por alunos e professores da rede municipal, diariamente, até o mês de novembro. Ao todo 3.800 estudantes, de 34 escolas, que estão cursando os 8ª e 9º anos, vão conhecer de perto um pouco desta história na cidade.
O que até então eles conheciam por meio dos livros, agora, tornou-se um passeio pedagógico, por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o projeto Rotas Afro. A proposta é fazer uma imersão explorando locais significativos localizados no centro da cidade.
“Esse passeio é uma forma de exercermos o direito à cidade e também é conhecer a história da contribuição da população negra para a construção de Campinas, que é apagada”, conta uma das idealizadoras do Rotas Afro, Júlia Madeira. “Acredito no poder de aprender de uma forma dinâmica”, completa.
O passeio
O primeiro passo é dividir os estudantes em turmas de 35 pessoas. Cada uma delas é acompanhada por dois guias que visitam pontos históricos como o Largo e a Igreja São Benedito, a Catedral Metropolitana, o Largo do Rosário, a estátua de Carlos Gomes, a Praça Bento Quirino, os largos das Andorinhas e Santa Cruz e a própria sede da Secretaria Municipal da Educação, que já foi uma fazenda que abrigava escravizados.
Aluno do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dulce Bento do Nascimento, no distrito de Barão Geraldo, Vinicius Fernandes Cardoso fala sobre a experiência de aprender fora das salas de aulas: “Eu achei legal, porque me mostrou vários lugares de Campinas que eu desconhecia. Foi muito bom para não ficarmos apenas nas aulas teóricas, que é um pouco chato. Sair um pouco da rotina da escola é bem divertido”, relata.
Na avaliação da professora de Ciência, Dulcineia Aparecida Ribeiro, que acompanhou os alunos no roteiro pedagógico, há conhecimentos que não se adquirem por meio dos livros didáticos. “É importante conhecer uma história de Campinas que não é tratada nos livros didáticos. Conhecer uma história que foi apagada. Conhecemos um outro lado da história que não ouvimos falar”, diz.
Rotas Afros
Criado em 2019 na cidade de Piracicaba, o Rotas Afro foi idealizado por Júlia Madeira, em uma iniciativa de museologia social que narra a história negra das cidades por meio de caminhadas turísticas e pedagógicas.
O projeto começou em colaboração com o Sesc para mapear e explorar pontos históricos relacionados à população negra de Piracicaba. Desde então, o Rotas Afro expandiu sua atuação para várias cidades, incluindo Campinas em 2021, Vinhedo em 2022, e Rio Claro no ano passado.
A próxima cidade a receber o projeto será Sorocaba, ainda este ano. A proposta é continuar a missão de promover o reconhecimento e a valorização da herança cultural negra em diferentes localidades.