Jogos Escolares Municipais: os bastidores do evento mais aguardado do ano

Jogadores a postos e o som do apito sinaliza que mais uma disputa vai começar. Cenas como essas são rotineiras durante o período dos Jogos Escolares Municipais (JEM), que este ano chegou à sua 16ª edição. Ele é um dos eventos mais aguardados pelos alunos da rede municipal.


 

Neste ano, a abertura aconteceu em maio e as competições vão até outubro, trazendo novidades: o badminton e a ginástica artística, na categoria Esportes de Apresentação.


 

A preparação para essa grande competição começa muito antes da abertura oficial, envolvendo os atletas, organizadores e dezenas de torcedores. São estudantes representando 33 das 45 escolas municipais, durante esses cinco meses de competições.


 

Para os atletas, a rotina de treino pode ser um pouco cansativa. Há dias de ficar mais tempo na escola para os treinos, os aquecimentos específicos e as conversas sobre estratégias, e pedem um pouco de esforço do aluno, inclusive, de se dedicar dentro das aulas das demais disciplinas para poder participar da equipe do JEM.

O técnico de voleibol Antônio Carlos Marino, da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Integral (Emefei) Júlio de Mesquita Filho, localizada no Jardim São Vicente, contou um pouco sobre os treinos e objetivos com o time de vôlei feminino. “Mesmo elas já terem jogado no ano passado, ainda prevalece a ansiedade. Procuro acalmá-las, falar um detalhe ou outro que a gente observa, porque o que vale é que já foi treinado”, relatou.


 

Os treinos para o time de vôlei começaram em março, sempre as segundas e sextas-feiras após o período de aulas. O critério de escolha das jogadoras são técnicos e desempenho escolar. Ao todo, 11 atletas representam a escola.


 

Ana Clara Freitas, que está no 9ª ano na Emefei Júlio de Mesquita Filho, conta que ama jogar vôlei e o gosto pelo esporte surgiu por influência do seu irmão mais velho. Desde o ano passado, a estudante joga pela escola e comenta que hoje o time está mais integrado. “No começo, nós (time) brigávamos, botava muita pressão uma na outra, até que o professor conversou com a gente e ficamos mais entrosadas. Entendemos que o jogo não era individual, mas pela equipe, por nossa escola. Nós apoiamos e agora temos uma ótima comunicação”, contou.


 

Podemos dizer que essa dedicação e esforço da equipe de vôlei feminina da Emefei Júlio de Mesquita Filho trouxe resultados positivos. Em junho, o time venceu a partida contra as atletas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Leonor Savi Chaib. “Fico feliz, porque é bastante treino. Eu sei o quanto elas estão desejando isso e o quanto elas querem isso”, comenta o técnico Antônio Carlos.


 

Organização


 

Do lado da organização, a preparação também é minuciosa. A equipe organizadora dos Jogos Escolares se reúne meses antes do evento começar para planejar cada detalhe, desde a logística dos jogos até a segurança e bem-estar de todos os participantes.


 

Com isso, um dos grandes pilares e trabalhos desenvolvidos pelo JEM é promover o espírito esportivo e a integração entre as escolas. “Quando a falamos sobre cultura esportiva, falamos sobre respeitar os limites, o seu e o do outro, ter liderança, ter comprometimento e principalmente responsabilidade”, afirmou a coordenadora do JEM, Beatriz Passos.


 

Segundo Beatriz, o JEM “faz parte da história das crianças, é muito rico, fica para eles. Quantos alunos escrevem no Instagram para a gente: ‘Nossa, me lembro de quando eu fui ao JEM em 2014’. Para mim, a expectativa maior é essa, é fazer parte da história dessas crianças”, explicou.


 

E ela vai além. “Quando eles vestem a camisa da escola e vão jogar, os alunos criam uma identificação, um amor, uma coisa que reflete na sala de aula”, concluiu a coordenadora dos Jogos.

 

Jogadores a postos e o som do apito sinaliza que mais uma disputa vai começar. Cenas como essas são rotineiras durante o período dos Jogos Escolares Municipais (JEM), que este ano chegou à sua 16ª edição. Ele é um dos eventos mais aguardados pelos alunos da rede municipal.


 

Neste ano, a abertura aconteceu em maio e as competições vão até outubro, trazendo novidades: o badminton e a ginástica artística, na categoria Esportes de Apresentação.


 

A preparação para essa grande competição começa muito antes da abertura oficial, envolvendo os atletas, organizadores e dezenas de torcedores. São estudantes representando 33 das 45 escolas municipais, durante esses cinco meses de competições.


 

Para os atletas, a rotina de treino pode ser um pouco cansativa. Há dias de ficar mais tempo na escola para os treinos, os aquecimentos específicos e as conversas sobre estratégias, e pedem um pouco de esforço do aluno, inclusive, de se dedicar dentro das aulas das demais disciplinas para poder participar da equipe do JEM.

O técnico de voleibol Antônio Carlos Marino, da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Integral (Emefei) Júlio de Mesquita Filho, localizada no Jardim São Vicente, contou um pouco sobre os treinos e objetivos com o time de vôlei feminino. “Mesmo elas já terem jogado no ano passado, ainda prevalece a ansiedade. Procuro acalmá-las, falar um detalhe ou outro que a gente observa, porque o que vale é que já foi treinado”, relatou.


 

Os treinos para o time de vôlei começaram em março, sempre as segundas e sextas-feiras após o período de aulas. O critério de escolha das jogadoras são técnicos e desempenho escolar. Ao todo, 11 atletas representam a escola.


 

Ana Clara Freitas, que está no 9ª ano na Emefei Júlio de Mesquita Filho, conta que ama jogar vôlei e o gosto pelo esporte surgiu por influência do seu irmão mais velho. Desde o ano passado, a estudante joga pela escola e comenta que hoje o time está mais integrado. “No começo, nós (time) brigávamos, botava muita pressão uma na outra, até que o professor conversou com a gente e ficamos mais entrosadas. Entendemos que o jogo não era individual, mas pela equipe, por nossa escola. Nós apoiamos e agora temos uma ótima comunicação”, contou.


 

Podemos dizer que essa dedicação e esforço da equipe de vôlei feminina da Emefei Júlio de Mesquita Filho trouxe resultados positivos. Em junho, o time venceu a partida contra as atletas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Leonor Savi Chaib. “Fico feliz, porque é bastante treino. Eu sei o quanto elas estão desejando isso e o quanto elas querem isso”, comenta o técnico Antônio Carlos.


 

Organização


 

Do lado da organização, a preparação também é minuciosa. A equipe organizadora dos Jogos Escolares se reúne meses antes do evento começar para planejar cada detalhe, desde a logística dos jogos até a segurança e bem-estar de todos os participantes.


 

Com isso, um dos grandes pilares e trabalhos desenvolvidos pelo JEM é promover o espírito esportivo e a integração entre as escolas. “Quando a falamos sobre cultura esportiva, falamos sobre respeitar os limites, o seu e o do outro, ter liderança, ter comprometimento e principalmente responsabilidade”, afirmou a coordenadora do JEM, Beatriz Passos.


 

Segundo Beatriz, o JEM “faz parte da história das crianças, é muito rico, fica para eles. Quantos alunos escrevem no Instagram para a gente: ‘Nossa, me lembro de quando eu fui ao JEM em 2014’. Para mim, a expectativa maior é essa, é fazer parte da história dessas crianças”, explicou.


 

E ela vai além. “Quando eles vestem a camisa da escola e vão jogar, os alunos criam uma identificação, um amor, uma coisa que reflete na sala de aula”, concluiu a coordenadora dos Jogos.

 

Jogadores a postos e o som do apito sinaliza que mais uma disputa vai começar. Cenas como essas são rotineiras durante o período dos Jogos Escolares Municipais (JEM), que este ano chegou à sua 16ª edição. Ele é um dos eventos mais aguardados pelos alunos da rede municipal.


 

Neste ano, a abertura aconteceu em maio e as competições vão até outubro, trazendo novidades: o badminton e a ginástica artística, na categoria Esportes de Apresentação.


 

A preparação para essa grande competição começa muito antes da abertura oficial, envolvendo os atletas, organizadores e dezenas de torcedores. São estudantes representando 33 das 45 escolas municipais, durante esses cinco meses de competições.


 

Para os atletas, a rotina de treino pode ser um pouco cansativa. Há dias de ficar mais tempo na escola para os treinos, os aquecimentos específicos e as conversas sobre estratégias, e pedem um pouco de esforço do aluno, inclusive, de se dedicar dentro das aulas das demais disciplinas para poder participar da equipe do JEM.

O técnico de voleibol Antônio Carlos Marino, da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Integral (Emefei) Júlio de Mesquita Filho, localizada no Jardim São Vicente, contou um pouco sobre os treinos e objetivos com o time de vôlei feminino. “Mesmo elas já terem jogado no ano passado, ainda prevalece a ansiedade. Procuro acalmá-las, falar um detalhe ou outro que a gente observa, porque o que vale é que já foi treinado”, relatou.


 

Os treinos para o time de vôlei começaram em março, sempre as segundas e sextas-feiras após o período de aulas. O critério de escolha das jogadoras são técnicos e desempenho escolar. Ao todo, 11 atletas representam a escola.


 

Ana Clara Freitas, que está no 9ª ano na Emefei Júlio de Mesquita Filho, conta que ama jogar vôlei e o gosto pelo esporte surgiu por influência do seu irmão mais velho. Desde o ano passado, a estudante joga pela escola e comenta que hoje o time está mais integrado. “No começo, nós (time) brigávamos, botava muita pressão uma na outra, até que o professor conversou com a gente e ficamos mais entrosadas. Entendemos que o jogo não era individual, mas pela equipe, por nossa escola. Nós apoiamos e agora temos uma ótima comunicação”, contou.


 

Podemos dizer que essa dedicação e esforço da equipe de vôlei feminina da Emefei Júlio de Mesquita Filho trouxe resultados positivos. Em junho, o time venceu a partida contra as atletas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Leonor Savi Chaib. “Fico feliz, porque é bastante treino. Eu sei o quanto elas estão desejando isso e o quanto elas querem isso”, comenta o técnico Antônio Carlos.


 

Organização


 

Do lado da organização, a preparação também é minuciosa. A equipe organizadora dos Jogos Escolares se reúne meses antes do evento começar para planejar cada detalhe, desde a logística dos jogos até a segurança e bem-estar de todos os participantes.


 

Com isso, um dos grandes pilares e trabalhos desenvolvidos pelo JEM é promover o espírito esportivo e a integração entre as escolas. “Quando a falamos sobre cultura esportiva, falamos sobre respeitar os limites, o seu e o do outro, ter liderança, ter comprometimento e principalmente responsabilidade”, afirmou a coordenadora do JEM, Beatriz Passos.


 

Segundo Beatriz, o JEM “faz parte da história das crianças, é muito rico, fica para eles. Quantos alunos escrevem no Instagram para a gente: ‘Nossa, me lembro de quando eu fui ao JEM em 2014’. Para mim, a expectativa maior é essa, é fazer parte da história dessas crianças”, explicou.


 

E ela vai além. “Quando eles vestem a camisa da escola e vão jogar, os alunos criam uma identificação, um amor, uma coisa que reflete na sala de aula”, concluiu a coordenadora dos Jogos.