Termina nesta quarta-feira, dia 22 de novembro, o credenciamento dos Microempreendedores Individuais (MEI’s) interessados em ministrar cursos de qualificação profissional de manicure e pedicure que serão oferecidos pelo Centro de Educação Profissional de Campinas (Ceprocamp), vinculado à Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec). A documentação, assim como o Requerimento para Credenciamento, podem ser enviados via Correios, mediante carta com aviso de recebimento (AR), entregues diretamente no Ceprocamp Centro (Avenida 20 de Novembro, 145, Centro, Campinas ou, ainda, encaminhados por e-mail para edital.manicure@educa.fumec.sp.gov.br até às 16h. Todas as condições para participação estão descritas no edital completo disponível também no endereço eletrônico https://www.fumec.sp.gov.br/.
Mundo do trabalho
O curso de Qualificação Profissional em Manicure e Pedicure será oferecido com o objetivo de oferecer formação cidadã e capacitação para o mundo do trabalho. “Assim como a capacitação de Pintor de Paredes, o curso de Qualificação Profissional em Manicure e Pedicure é voltado ao mercado de trabalho e cumpre a meta 10 da EJA Integrada, do Plano Municipal de Educação, cujo objetivo é oferecer no mínimo 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional, constituindo um sistema público de educação para os trabalhadores”, afirma Andréa Jaconi, gerente do Programas de Educação Profissional do Ceprocamp.
Totalmente gratuito e com 60 vagas (20 por turma), terá aulas três vezes por semana, em três unidades do Ceprocamp: Campo Belo, José Alves (Satélite Íris), no período da manhã, e no Ceprocamp Centro, período da tarde. Terá duração de, aproximadamente, quatro semanas, totalizando 48h/a. As inscrições para os alunos serão feitas de forma presencial e divulgadas assim que o cadastramento dos instrutores estiver finalizado.
Demanda
O projeto foi desenvolvido a partir da demanda da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, em parceria com o Sindicato da Beleza, que considera a crise econômica alavancada pela pandemia, o alto índice de desemprego e a queda na renda das famílias como justificativa para criação do curso. Segundo dados da Associação Brasileira do Franchising (ABF), o mercado da beleza, apesar dos desafios impostos pela pandemia, faturou R$ 38 milhões em 2021, com crescimento de 10,5% em relação a 2020.