O nascimento do mundo e da humanidade retratados pelas crenças afro-brasileiras

Como o nascimento do mundo e da humanidade é retratado nas crenças afro-brasileiras e por que essas histórias não são conhecidas por todos? O grupo ORIKI, sediado em Campinas, fará uma apresentação no dia 3 de outubro do espetáculo OlorumAyé, às 12h, na sala AD01, Paviartes (Unicamp) dentro da programação do FEIA - Festival do Instituto de Artes da Unicamp.

 

Em cena, o grupo reúne música, dança e teatro para levar ao palco a história da criação da vida pelos Orixás, seres da cultura iorubá representados pela natureza.  Por meio da contação de histórias africanas, o espetáculo convida o público a refletir sobre a trajetória das pessoas pretas, interagir com a cultura afro-brasileira e se conectar com a ancestralidade.

 

O projeto foi contemplado e patrocinado pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas - FICC 2022, pertencente à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Os ingressos gratuitos são por ordem de chegada.

 

O grupo ORIKI é formado pela atriz Ayo Bento, o ator Kaê Okano, a bailarina Renata de Oliveira e o músico Nico Villas Bôas, artistas com forte conexão com a espiritualidade afro-brasileira, que se reuniram em torno da ideia de preservar a memória negra no Brasil e promover o aprendizado por meio da oralidade. A produção é de Dandara Lequi. 

 

Em novembro de 2022, o projeto foi aprovado na virada AfroCultural de Campinas. Com algumas alterações e a inclusão de novos membros, o grupo ORIKI realizou performances bem-sucedidas, despertando o interesse da plateia por mais histórias.

 

Agora, a partir de incentivo do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas,  ele se renova e volta aos palcos, já com título "OlorumAyé", junção das palavras "Olorum e Ayé": a entidade criadora suprema e a terra.

 

 

 

O projeto OlorumAyé prevê seis apresentações na cidade de Campinas e região, além de três ações formativas sociais direcionadas à comunidade local. O objetivo é levar as ações do projeto a diferentes centros culturais dos bairros mais vulneráveis da cidade, proporcionando oportunidades de participação e acesso ao conteúdo histórico.