Período da mostra: de 23 de março a 30 de abril
Horário de visitação: terça-feira a sexta-feira, das 9h às 12h, e das 14h às 17h, aos sábados, das 10h às 14h
Local: Museu da Cidade/Casa de Vidro
Endereço: avenida Heitor Penteado, 2.145, bairro Taquaral, Campinas
Entrada gratuita
A exposição “Badjines, Os Espíritos da Natureza”, do fotógrafo e diretor artístico francês Nicolas Henry, estará aberta ao público de 23 de março até 30 de abril, no Museu da Cidade/Casa de Vidro de Campinas. Os horários de visitação são de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h, e aos sábados, das 10h às 14h. A entrada é gratuita.
O projeto foi realizado pela Aliança Francesa de Campinas e pelo Museu da Cidade/Casa de Vidro, com o apoio da Aliança Francesa Brasil, do Institut Français, da Embaixada da França no Brasil, da Air France e da Prefeitura de Campinas.
A exposição é composta por 15 fotos que oferecem ao espectador a poética do trabalho de Nicolas Henry, que durante uma residência em Casamance, uma região do Senegal localizada ao sul da Gâmbia e a norte da Guiné-Bissau, criou representações com uma equipe local feitas da coleta de sementes, conchas, troncos, como também de crenças e rezas. Ao questionar a sua equipe como qualificar as imagens feitas em conjunto, falaram-lhe sobre espírito, o espírito do céu, da terra ou do mar. O que para Nicolas Henry reflete os sonhos e a metáfora de uma harmonia com a natureza é para eles a materialização de espíritos vivos a serem honrados, cultivados e invocados em diferentes momentos da vida.
Nicolas Henry encontrou refúgio nos vales selvagens de Bretagne, atravessando menires, dólmens e lagos de fadas para dar vida às crenças perenes e telúricas das florestas de Huelgoat e dos vales perdidos de Borderhouat. Um estábulo com centenas de cavalos o recebe na floresta de Moulières, e o seu caminho se estende pelos quatro cantos dos nossos territórios. Uma nova jornada o convida ao Sri Lanka, terra das árvores sagradas.
Sobre o artista
Nicolas Henry é graduado pela Beaux-Arts de Paris e pela École Nationale Supérieure d’Art de Paris-Cergy. Ele foi treinado na indústria cinematográfica como diretor de cinema no Emily Carr Institute of Art and Design em Vancouver, Canadá.
Após uma carreira como designer de iluminação e cenógrafo em entretenimento (música, dança contemporânea e teatro), ele viajou o mundo por três anos como diretor do projeto "6 bilhões de outros" de Yann Arthus-Bertrand. Ele então embarcou, em tempo integral, em seu trabalho fotográfico pessoal, viajando pelo mundo para produzir séries que misturam instalações plásticas e retratos fotográficos.