Conselheiros mirins tomam posse na primeira formação do Comitê das Crianças - 23/08/2023

O prefeito Dário Saadi empossou as 24 crianças, de 4 a 11 anos, que terão um 'mandato' de um ano; Comitê faz parte do Plano Primeira Infância Campineira, o PIC

“Vou querer uma quadra de futebol no meu bairro e mais brinquedos para todo mundo”, disse João Pedro Gomes de Souza, de 8 anos, na posse das crianças do Comitê Infantil do Plano Primeira Infância Campineira (PIC). Acompanhado da mãe, Reneas Gomes de Souza, que soube pela diretoria da escola da oportunidade do filho participar do projeto, João é uma das 24 crianças que tomaram posse nesta terça-feira, 22 de agosto, em cerimônia na Sala Azul do Paço Municipal. O prefeito de Campinas, Dário Saadi, empossou os 12 meninos e 12 meninas, de 4 a 11 anos. Os nomes foram sorteados no dia 4 de agosto, na abertura do Mês da Primeira Infância.
 
O principal papel do conselheiro mirim é fornecer aconselhamento para a pauta da infância, representando as necessidades e vontades das crianças, além de propor resolução de problemas, facilitar a coleta de opiniões e demais contribuições para as políticas públicas. As reuniões serão mensais, no 1º sábado de cada mês, durando 1h30. O “mandato” será de 1 ano.
 
Essa é a 1ª formação do Comitê. Criado pelo Decreto Municipal nº 22.843, permitirá incorporar as opiniões das crianças no desenvolvimento de projetos, um canal direto para escutar suas demandas e sugestões.
O juramento dos conselheiros foi feito por Sarah Beatriz Alves dos Santos, de 11 anos, representando a todas as outras crianças que ficaram em pé, enquanto o texto era lido “Seremos uma equipe incrível onde todos tem voz e vez. Assumo essa responsabilidade com o coração cheio de amor e dedicação, pois sei que mesmo sendo criança posso fazer a diferença”, declarou Sarah.
Para o prefeito Dário Saadi, a ideia de formar um comitê infantil é muito interessante, sendo uma via de mão dupla para a Prefeitura, que pode contar com essa visão da criança, e para os pequenos. “Cria um senso de cidadania, elas vão começar a olhar para a cidade de uma forma diferente, a ter uma visão crítica. É fundamental para os dois lados. Quando uma cidade é amigável para a criança, também é para o adulto, para o idoso e isso melhora a vida de todos”, disse.