Alunos dos 8º anos das escolas municipais participarão do “Bentão de Portas Abertas”

A Secretaria Municipal de Educação vai levar 1.700 estudantes dos 8ª anos do Ensino Fundamental visitar a ETEC Bento Quirino, no evento “Bentão de Portas Abertas”. As visitas começam na próxima segunda-feira, dia 12, e vão até quarta-feira, 14, nos períodos da manhã e tarde. 

 

“Essa é uma das ações que fazemos para despertar nos nossos alunos o desejo da continuidade nos estudos. A escola técnica é uma possibilidade de continuar os estudos em instituições que podem contribuir para uma formação integral, mas que também gere oportunidades no mercado de trabalho aos nossos estudantes. E quanto a isso, essas escolas têm um importante lugar que é o de envolver os estudantes nos processos pedagógicos e de participação nos vestibulinhos”, explicou a coordenadora do Planejamento Estratégico, Mariana Volpato, responsável por fazer a ponte entre a Secretaria de Educação e as escolas técnicas de Campinas e região.

 

Combate ao tabagismo

 

Durante a visita, além de conhecerem os cursos técnicos e participarem de oficinas, os estudantes estarão em contato com um "pulmão itinerante". A peça está sob os cuidados do Grupo SOnHe, que a utiliza para alertar e sensibilizar os jovens sobre os malefícios do cigarro.

 

“A parceria com o Grupo SOnHe chega ao segundo ano e de uma forma promissora. Pensamos no futuro dos alunos em todos os aspectos. A educação pública também tem esse compromisso de orientar e prevenir em relação às doenças de toda a ordem, como é o caso das causadas pelo tabagismo e substâncias que provocam dependência. E mostrar a eles esse pulmão é uma forma lúdica de ensinar”, afirmou Mariana.

 

O cigarro é a maior causa evitável de mortes, sendo responsável por mais de oito milhões de óbitos anualmente, em todo o mundo. No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019, 12,8% das pessoas se apresentavam como fumantes. Embora o número de tabagistas tenha caído mais de 35% desde 2010, o uso do cigarro eletrônico, também prejudicial, cresceu 600% nos últimos seis anos, especialmente entre os jovens.